We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

Ser // Sobreviver

from Morte á Morte by Prófugo

/
  • Streaming + Download

     

lyrics

Quero incendiar os carnavais sem fogo, e sentir a erva meiga brotando entre o lodo. Quero cuspir o fogo que levo dentro e berrar ata ficar sem alento. Rega-las ruas com gasolina, fume. Ouvear á Lua e cuspir no teu alcume. Acivilizado, quero prender lume como costume, nesta merda de cidade... Troca-la realidade, matar toda deidade. Cambiar de idade e fugir aos montes e falar cos buitres, saltar pô-las árvores e perder em intres a noción de que o tempo existe, extingue e mata a chama.
Nada destruí a quem ama, e quem ama a liberdade quere aviva-la chama que vai destrui-lo estado. Acaba com o trabalho, caralho. Viver feliz é a única forma real de viver. SER e non sobreviver. Essa é a clave, a chave para abrir a porta. Levantar o asfalto para descobri-la horta. A Terra chora cada noite e ninguém a escuta. Revive o sentimento e volta corta-la corda. Planta tomates no cimento. Planta patacas no cimento. Planta pementos no cimento. E remata co sofrimento de centos de animais torturadxs. Minha loita non é so contra o capital e o estado. Também pola liberación animal e contra o hetero-patriarcado. Contra os muros e as cadeias. Rouba recicla e pedale-a. Destruir as grandes superfícies, essa é a minha ideia. Veganismo contra toda dominación. Horizontalidade e toda-las relacions. O amor livre é ação direta. O pessoal é político, e a quem fai política tiro na testa.
Sempre chove e chove dentro. Perdo o alento e desenfudo o vento que levo comigo. Cada treboada, cada madrugada, cada noite que passo reodeado de bos amigos, perdo o medo e cuspo no inimigo. Asalto as estrelas e fúndome contigo. Nas miradas, nas falcatruadas, nos sorrisos dxs rapaces, das rapazas, das guerrilleiras. Somos pillabanas e algo mentireiras. Mentimos á policia para rompe-las barreiras, da autoridade. Clandestinidade. Tiramos os teléfonos, conspiramos contra a sociedade. Contra a ciência da decadência. Decrescer ou morrer para recupera-la esencia, a vida. Voltar á Terra é a única saída.
E a Terra quer recupera-lo seu. Temos que axuda-la, meu. Un paso ao frente contra quem fodeu a aventura. Longa vida a FAI, a que ataca sempre a escuras. Celulas de fogo, levamos nos corazons. As presas e aos presos recordamos nas accions. Solidariedade internacional, constante rebelion. Revolta em Chile e movilizacions, sabotaxe, de Arxentina a Indonesia reventamola engranaxe, somola dissidência. Antimaquinas, luditas. Reventaria este beat, pra que nascessem margaritas.
Inadaptadas, nom queremos adaptarnos. Nom queremos mais dereitos, nom queremos mais salario. Nin o trabalho nin o amor podem escravizarnos. Adoitamos amarnos, creamos espazos libertários. Cun novo desaloxo pensan que poderan pararnos. Estamos por todas partes e tentamos fugar nos. Somos prófugos da sociedade. Profugas de nos mesmas, da nossa mentalidade... imposta. Composta pola merda de moral relixiosa, moral social, moral esquerdosa. Esa merda pacifista quere controlala cousa. Destrue a lousa. Passa da massa. O individuo crea, o grupo de afinidade ataca.E a banca... a banca estoupa.

credits

from Morte á Morte, released February 10, 2014

license

tags

about

Prófugo Greenland

Anti-rap anti anti anti.

contact / help

Contact Prófugo

Streaming and
Download help

Report this track or account