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Prendendo e (Des​)​aprendendo

from Morte á Morte by Prófugo

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lyrics

Dominação constante, da praga dominante. Nadando na nada. Baleiro incessante. A Terra treme, trabalho fede. Existência afunde. Arrastamo-nos coma vermes. Miséria em intres. Paredes com tintes. Mintes, dis que moi feliz te sintes. Nom tes ganhas de chistes, nem de ir currar? Esta noite colhe gasolina e prende a sucursal. Cansa de aturar miradas de babosos sem babeiro, tesoira na pirola se che toca o traseiro. Recorda isto, da puta ao engenheiro vendem o corpo ao dinheiro. Oito horas ao día pra poder chegar a velho. Melhor vive-la vida mentres nos rule o cérebro.
Vimos do subterrâneo e falamos cos merlos. Escrivemos poesia pra encher baleiros. Somos duma espécie a parte,nom seguimo-los sendeiros. Vemo-la vida passar dendê os baloeiros. Encaramos á morte, giramos o picaporte... Lutamos contra o vento que nos vem de frente. Nom temos sorte. Perdemo-lo norte. Embestemos contra a faca, cheias de cortes, feridas.
Sangue de suicida, negra. Longa noite de pedra. Pensamento cíclico, fodido círculo. Labirintos sem saída, perdemo-la partida, hai tempo. Sinto o lento xirar do mundo e o tic-tac, tic-tac boom, dum coração sem alento.
Só somos larvas de bolboretas que começam furacams. Pequenos mistos que assemelham volcams. Cheias de dor, vida de cams de rúa. Sempre a escuras, ouveando a lúa. Pequenas ramas acendem grandes incêndios. Nos somo-las ramas que farán tremer impérios. Recupera-la vida é fazer tremer á sorte. Perde-lo medo á morte da soidade, cuspir na sociedade, sujidade, marginalidade. Tua boemia fede. Tua vida que vale? O prezo das tuas gafas ou dos teus vaqueiros? Cultureta esquerdoso, nom me fagas perder-lo tempo.
Existencia suicida, nesta cidade fría. Como pretender viver onde o asfalto cria asfalto. Asfalto cria cemento i o cemento plástico. Ritmo frenético, a loucura invádenos. Non queda verde e apenas chove. Nos dias de greve case ninguém se move. Mais ainda temos ganas de ve-la cidade ardendo. Destruir os roles, degenerar o gênero. Prendendo e desaprendendo pasan os días. Atopamos mais saídas, tamén mais policias.

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from Morte á Morte, released February 10, 2014

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